O chef Álvaro Gasparetto tem 29 anos, muita história e é de Mogi das Cruzes. Sua família é apaixonada por cozinhar e Álvaro cresceu próximo da culinária, mas mesmo assim chegou a tentar um caminho bem diferente.
Quando cursou Gastronomia também estudava Arquitetura e Urbanismo paralelamente, mas foi na cozinha que fez carreira. Trabalhou em diversos restaurantes, teve experiências internacionais e no Mestre do Sabor pretende se aproximar dar cozinha clássica, com elementos regionais.
Na cozinha que traz ao reality show, Álvaro Gasparetto traz todas as referências dos muitos lugares por onde passou e de sua formação acadêmica internacional na área. A cozinha de goiás se mistura com a alta gastronomia desde sua primeira aparição no programa.
Idas e vindas profissionais
O paulista nunca teve medo de tentar e essa coragem o levou longe. Durante a graduação em gastronomia estagiou em muitos restaurantes e participou de competições, até mesmo fora do Brasil.
Álvaro Gasparetto viajou para a Suiça, onde passou uma temporada e fez pós-graduação na área. A partir de suas experiências com grandes chefs europeus se encantou pela cozinha tradicional francesa, sempre presente em seus pratos autorais. Quando voltou ao Brasil, há cinco anos, escolheu Goiânia para viver e crescer profissionalmente.
Em Goiás, mais movimentação em sua vida, já que em pouco tempo teve um food truck e passou por dois restaurantes.
Ingredientes regionais de Goiás
De volta ao Brasil, Álvaro abriu um food truck de hambúrguer, que foi um sucesso e o possibilitou abrir o restaurante Le Conchon Bristot, especializado em carne de porco, tradicional no estado. O espaço tornou-se referência em gastronomia na cidade, mas de novo a vida do chef deu uma reviravolta.
Sua esposa engravidou do segundo filho e Álvaro Gasparetto decidiu vender o Le Conchon para se dedicar mais à família. Porém não se distanciou tanto assim da Gastronomia. Hoje coordena a cozinha de outro renomado restaurante goiano, o La Parrilla, onde o chef continua a valorizar a carne de porco, os ingredientes regionais e a cozinha clássica.
O porco trouxe sorte a Álvaro Gasparetto
Álvaro não poderia utilizar uma proteína diferente para apresentar aos jurados e o prato escolhido foi terrine de costelinha de porco acompanhada de ceviche de vieiras. Leo Paixão logo reconheceu a orelha de porco no terrine, o que surpreendeu o participante: “esse entende de porco, hein”, comentou Álvaro.
O chef apostou na sua especialidade, o porco, em uma combinação com uma receita clássica. Foto: Globo/Samuel KobayashiKátia Barbosa elogiou o molho usado na preparação e apertou o botão verde, assim como Leo Paixão, escolhido por Álvaro Gasparetto. “O trabalho que eu faço hoje combina mais com o trabalho dele, por isso eu gostaria de estar no time dele”, comentou o chef, que também comentou a “bagagem francesa” do jurado.
Gastronomia goiana na competição
Álvaro não é o único representante de goiás na competição. O chef Júnior Marinho também atua na capital Goiânia e assim como Álvaro Gasparetto não é nascido na região. Mas isso não os tornou menos especialistas na gastronomia goiana.
Enquanto Álvaro gasparetto atua como chef especializado em carne de porco, proteína muito utilizada na região, Júnior Marinho aposta numa mistura da gastronomia local com sua especialidade nas gastronomia do Norte e Nordeste do Brasil.
Pequi é um fruto muito conhecido e uso em pratos da gastronomia do cerrado brasileiro. Foto: reprodução/SebraeA gastronomia goiana é marcada por sabores que remetem à comida caseira, “de vó”, e usa ingredientes do cerrado, muito diferentes de outras culinárias nacionais. Alguns insumos importantes desta gastronomia são pequi, guariroba e milho.